segunda-feira, 26 de abril de 2010

Complicações, gritos, aflições, beijos, abraços, amasso. O que não é certo? Aceitar, permitir, inventar, odiar, amar. O que pode ser mais verdadeiro? Pedir, implorar, suplicar, não gostar, querer mais, suportar. Onde vamos parar? A dor, o sofrimento, a lágrima, a piedade, dó, ou compaixão? Voltamos à dor! Sentir o vazio, deixar o arrepio, aceitar traições. Ser a outra, ou pensar ser a única? A farsa, o escondido, o abrigo, e o perigo. Onde estão? Amar ou ser amado? Aceitar a rejeição, implorar de coração, pedir a compaixão. Complicar com gritos, sentir arrepios aos beijos e abraços, que geram os amassos. Acreditar-nos que é dito, fingir de qualquer jeito, ir em busca do perfeito. Rimar para parecer direito. Criar situações, pedir, por favor, ou simplesmente mandar. Ver o fim com desespero, ou pensar ser um novo começo?

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Nada do que fiz foi em vão, faria tudo novamente. Acho que mesmo sabendo das dores que viria a sentir mais tarde, insistiria novamente em você, faria o que pudesse e o que me fosse permitido, inventaria os mais ridículos versos de amor, gritaria para todo mundo ouvir. Porque quando amamos, ficamos assim, ridículos, sem noção do perigo. O amor é algo tão louco, que quando nos pega de verdade, nos faz cometer loucuras, que nunca cometeríamos em um estado normal, acho graça na coragem que o amor nos traz, acho graça quando confundo amor com loucura, e fico me perguntando se é amor mesmo ou se preciso ser internada em uma clinica para loucos, porque este sentimento tão puro e ao mesmo tempo tão manipulador, me faz resgatar sentimentos que jamais conhecera, me faz cometer o que mais odeio e discrimino em outras pessoas, me faz mostrar o meu verdadeiro EU, e me faz descobrir que não sou tão boa quanto penso.