quinta-feira, 29 de maio de 2008

O dia do Casamento. Capítulo II


Pietro não era um exemplo de moço como Apolo. Tinha um casamento infeliz com Maria Antônia, casou-se com ela á três anos, por tê-la engravidado. Não tinha um trabalho fixo, vivia pelos bares da cidade se embebedando e contando sobre sua história com Luiza a qualquer amigo de copo que arranjasse. Apesar de ter certeza de seu amor por Luiza, era meio "confuso, estranho, meio... Sei lá!", como ele mesmo dizia. E nunca havia tido atitude para largar tudo e correr atrás do tempo perdido e viver feliz com Luiza.
Maria Antônia? Coitada, tinha uma vida infeliz, aos oito meses de gravidez descobriu que carregava em seu ventre um bebê morto, tinha um marido irresponsável que não a amava, estava com ela por... Não se sabe por quê!
Luiza preferia esconder o amor por Pietro, achava melhor assim... Queria mostrar ao mundo que Apolo a fazia feliz. Mas por dentro só ela sabia o quanto sofria por não ter Pietro ao seu lado. Sua amiga Sophia tentava ajudar, tentava fazê-la confessar que ainda sentia algo por Pietro, mas ela não confessava, era daquele jeito, fechada... Como um túmulo.
Luiza sempre arranjava um jeito de estar ao lado de Pietro, era impressionante. O chamou para ser padrinho de seu casamento, ele logo havia aceitado! Para ele, era a certeza de que os dois não tinham mais chances, e além do mais, queria presenciar este momento, mesmo sabendo que sofreria eternamente. Era uma forma de tentar esquecê-la de vez...

Um comentário:

wallis disse...

Uma menina Muito esperta teve uma idéia genial, criar uma história, e néh que deu certo! rsrrs
Uma grande combinação de imaginação com situações reais da vida!
Parabéns!!!